Palavras roucas, poesias poucas,
Sem roupas, vestida por atos.
Se joga aos lençóis, cama-de-gato,
Um gola de vinho, esquece os fatos.
Pisa descalça na passarela,
Que é sua sala amarela,
Ao som da linda "Aquarela",
Um gole de vinho, somos a "Bela e a Fera".
Um ato de drama, seu quarto nos chama,
Exibe então sua fama na cabeceira da cama.
Um gole de vinho, abraços sacanas.
O sol e a lua na horizontal, aqueceu,
A lua e o sol se beijando, ferveu.
Um gole de vinho, despedida, amanheceu.
Cesar Terra